sábado, 28 de abril de 2012

Se me perguntarem eu não sei
Talvez foi Deus quem quis assim
Não me culpo, hoje
Já me culpei demais

Se me perguntarem capitã
Diria eu não sei
Falando assim em destinos
Astros e estrelas

Mas se me perguntarem "e por você?"
Eu diria...
Porque eu quis...

(Stephanie Vieira Brito, 28/04/12)

sábado, 21 de abril de 2012

liberdade é sangue quente
que corre pelas minhas veias Latino-americanas.
liberdade é doçura orgástica e leveza relaxante.


liberdade é fogaréu
que arde nos corações pulsantes.
é mulher que decide e escolhe
seguir adiante.


liberdade é o povo que grita
é juventude que não cala.
liberdade é pluma leve...
é fogo ardente ...

(Stephanie Vieira Brito, 21/04/12).

domingo, 15 de abril de 2012




Quando a gente acha que não tem rumo

Quando a gente acha que não vai dar pé!
Sempre acontece do sol brilhar mais forte
Sempre acontece a chuva da bonança
O vento que embala seus cabelos
Que sacode o seu vestido
A poesia mais profunda 
Gritando  liberdade.
Quando você acha 
Que não há nada
Aí vem o tudo...
O novo....
Sempre... 
vem...


(Stephanie Vieira Brito)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Na leveza do ser encontramos a forma mais doce e bela de amar. Se você ama, então diga que ama. Sem economizar energia. Sem medo, sem nós na garganta. Diga e diga com vontade se essa for a sua real vontade. Não há nada melhor, do que quando fazemos aquilo que nosso coração está sentindo. E não perca tempo, deixar para amanhã é tão incerto. Diga hoje, diga sempre, diga!
Nada de criar condições, “só digo se o (a) outro (a) disser”, se você sente a necessidade de fazer música aos ouvidos da outra pessoa, então faça. Faça no exato momento em que está sentindo, pois, depois, mesmo sendo verdadeiro, já perdeu o sentido do momento, o frescor da hora, a paisagem já não será mais a mesma, a vontade, a sensação igualmente não. Bom mesmo é no momento certo, aquele em que você deixou o coração falar por si e sem ao menos pensar, já tinha saído. É mágico ver a surpresa na expressão desse ouvinte que acabou de ser abraçado e acariciado com as palavras. O amor é bom e gostoso de todas as formas, até quando não está diretamente ligado a você.
Ver o amor nas ruas, nas praças, em casa, acordar e dormir num lugar repleto de amor e carinho, nos faz sentir que somos especiais nesse mundo de meu Deus. E é esse sentimento tão sublime e tão intenso que dá sentido a humanidade. Que nos faz mais humanos a cada dia de existência. Portanto, não faz sentido algum, esconder, deixar para próxima  aquela palavra que enche de alegria os corações pulsantes na Terra. Te amo, te quero, te desejo bem, te gosto, te adoro...e tantos mais carinhos que houverem.
(Stephanie Vieira Brito)

sábado, 7 de abril de 2012

A cultura do terror / 2

"A extorsão
O insulto,
A ameaça
O cascudo,
A bofetada,
A surra,
O açoite,
O quarto escuro,
A ducha gelada,
O jejum obrigatório,
A comida obrigatória,
A proibição de sair,
A proibição de se dizer o que pensa,
A proibição de fazer o que sente,
e a humilhação pública,
são alguns dos métodos de penitência e torturas tradicionais na vida da família.
Para castigo à obediência e exemplo de liberdade, a tradição familiar
perpetua uma cultura de terror que humilha a mulher, ensina os filhos a mentir
e contagia tudo com a peste do medo.


- Os direitos humanos deveriam começar em casa - comenta comigo, no Chile, André Dominguez."

                         GALEANO, Eduardo. O livro dos Abraços. Porto Alegre: L&PM, 2000. 8ed. p. 141.

segunda-feira, 2 de abril de 2012


SANGUE DE OUTROS
Leio os poemas dos mortos
eu que estou viva
eu que vivi para rir e chorar
e gritar pátria Livre ou Morrer
em cima de um caminhão
no dia em que chegamos a Manágua.
Leio os poemas dos mortos,
vejo as formigas sobre a grama,
meus pés descalços,
teu cabelo liso,
costas curvadas numa reunião.
Leio os poemas dos mortos
e sinto que este sangue com o qual nos amamos
não nos pertence.
(Gioconda Belli)