segunda-feira, 27 de agosto de 2012


Esse ponto
Que navega
Pelos braços
Hora largos
Hora estreitos
Desse Rio
Destino
Que não se sabe

Porém saber seguir
Saber fazer escolhas

Navegar por esse Rio torto
Por esses caminhos tortos
Repleto de riquezas e aventuras
Repleto de sonhos
Descoberta, prazeres
E liberdade
(liberdade,essa palavra enorme).
Para descobrir se realmente
Há o ponto certo

Há o ponto certo?

Lá em frente tem o outro ponto
Para descanso
Na hora que sentir
Que se deve um descanso
Mas depois
Há sempre que avançar
O ato de descoberta
(De descobrir-se, desencobrir-se)
Por mais dolorido que seja
Ainda sim,
Guarda sempre
Um punhado de esperança

(27.08.12- Stephanie)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012


São essas pequenas (grandes) coisas
que ficam guardadas:
quando deixamos
uma rosa
e um canto,
um bilhete ou uma carta perfumada
 guardadas na gaveta
para fazer surpresa ao amor.
Essas coisas bonitas
que nos fazem chorar
quando ninguém nos vê
 Essas pequenas (grandes) coisas
são as que ficam
e inundam nossos olhos
quando os dias
insistem em se chamarem
saudade...

(Stephanie Vieira Brito 16.08.12) 


Se te ensinaram a ter uma voz macia,
A amar com paixão A cuidar com carinho
- Isso não precisa ser um problema 
Mas se sua voz se cala diante de outra mais forte 
Se o amor vira submissão 
E se o cuidado impede a luta 
- Nem que seja por um momento 
Pode ser necessário gritar, 
Odiar 
E criticar com firmeza: 

Por amor

(Lira Alli)





com pedrinhas lilás fomos construindo histórias e um grande colar de sonhos.
cantamos músicas de alegria para fortalecer nossos laços de mulheres guerreiras.
pintamos, colorimos, criamos e recriamos e assim caminharemos
nós, nosotros, nós todos e todas


Para este dia bonito,

ficam os desejos de continuar 
e de sonhar e de construir
e de
e de...


(Stephanie Vieirra Brito-15.08.12)

sábado, 11 de agosto de 2012

Quarto escuro, fim de tarde fria, os livros e roupas espalhados no chão...A única claridade que se vê é da rala luz que entra pela janela. A chuva forte faz ventar barulho, as gotas de água escorrem ligeiramente pelas frestas. É fim de tarde e me acomodo nesse quarto aconchegante que sinto querer me cuspir fora por pura vontade de me ver viver.

(Canto para espantar o silêncio 
e tenho a leve impressão de ter respostas)

Essa rala luz me dá esperanças.
Esperanças de ver-te. Vem!

Vem e traz contigo essa poesia do teu sorriso
Esse a-mar inundado de riquezas
Essa felicidade que floreia minha alma e minha vida
Vem com essas ondas fortes me tirar dessa cama vazia
Vem para gente se aventurar

Se não vieres eu vou. 
E irei! 

Deixarei para trás essa luz rala 
E buscarei na tua pele
A luz que incendeia meu ser

(Para fazer arder meus dias)


Stephanie Vieira Brito 22.07.12