domingo, 15 de julho de 2012

(Para ler ouvindo Paralelas-Belchior)


Dentro do carro
Sobre o trevo
A cem por hora, ó meu amor
Só tens agora os carinhos do motor


Voltando pra casa, na estrada, te reencontrei. Pela janela fiquei a observar o vento que embalava teus cabelos lisos e negros. E nessa velocidade de trem bala, meus olhos foram se voltado em tua direção que cada vez mais se distanciava. Poderia ter parado, gritado, corrido no teu sentido, para ter misturado os meus abraços com os teus (Abro a vidraça e grito, grito quando o carro passa, teu infinito sou eu, sou eu, sou eu, sou eu).  Como eu queria ter congelado o tempo para poder ter tido a oportunidade de gastar as horas só em te olhar, olhar, olhar e de repente te sorrir se alguma coisa te fizesse me notar.

 (Foi de uma delicadeza profunda te rever)

(15.07.12- Belém, Stephanie Brito)

terça-feira, 10 de julho de 2012

                                                   


         quantas fomes da alma um abraço não cura, não é mesmo?
      senhoras e senhores, eu sei, eu sei que cura..
                                 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Hoje tinha dentro de mim uma vontade de escrever. De transformar em palavras rimadas os meus devaneios. Em frente ao computador sentada na poltrona, ouvindo: me faz bem, palavras soltas no pensamento ficaram atravessadas na garganta. Mãos e lábios trêmulos se esforçaram para desenharem o papel com rimas e versos. Em branco continuou. Os sentimentos e as palavras possuem mais mistérios que o mar.
                                                     O silêncio se fez presente (dentro de mim).
                                                     O cedê ainda rolava...Nascimento.



(Stephanie Vieira Brito- 05.07.12)