sábado, 11 de agosto de 2012

Quarto escuro, fim de tarde fria, os livros e roupas espalhados no chão...A única claridade que se vê é da rala luz que entra pela janela. A chuva forte faz ventar barulho, as gotas de água escorrem ligeiramente pelas frestas. É fim de tarde e me acomodo nesse quarto aconchegante que sinto querer me cuspir fora por pura vontade de me ver viver.

(Canto para espantar o silêncio 
e tenho a leve impressão de ter respostas)

Essa rala luz me dá esperanças.
Esperanças de ver-te. Vem!

Vem e traz contigo essa poesia do teu sorriso
Esse a-mar inundado de riquezas
Essa felicidade que floreia minha alma e minha vida
Vem com essas ondas fortes me tirar dessa cama vazia
Vem para gente se aventurar

Se não vieres eu vou. 
E irei! 

Deixarei para trás essa luz rala 
E buscarei na tua pele
A luz que incendeia meu ser

(Para fazer arder meus dias)


Stephanie Vieira Brito 22.07.12

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