sábado, 8 de junho de 2013

Aos que me distraem: sou céu e saliva e cada poro meu pulsa

Aos que me expulsam todo dia toda noite
Aos que calam minha voz
E para esses que calam
Que são os mesmo que me desafiam

(Nenhum minuto de silêncio)

Grita meu peito
Os corações partidos.
É partido o meu
O dele
O dela

Eles que se limitam
e se  fecham nos seus próprios medos
Que são do tamanho das suas ignorâncias
Das suas covardias
Menores que meu fogo
Menores que a chama da minha revolução
Menores que meus sonhos.

Palavras duras, tortas
Mas me entendendo eu consigo
Entende-los
Vos compreendo e os perdoo
Eu me perdoo.

Que entendendo a agonia deles
Eu possa ter cada vez mais
Paz e tranquilidade para a acalmá-los.

O amor estar aqui, inteiro
E meu coração é grande
E meu amor é grande
Há-braços de amor e de luta

Para aqueles que todos os dias me ordenam
Pensando no meu bem
Que me ameaçam, me desafiam
Pensando no meu bem
(Nenhum minuto de silencio,
Da minha boca, do meu sangue fervendo)

Para eles que me repreendem
Eu só tenho a dizer que os amo
Não um amor burguês
Um amor revolucionário
E é pensando neles
Que tenho dias de luta
Dias de glória
(Nenhum minuto de silêncio
para o sonho de ver
esse mundo um lugar muito melhor)

Stephanie V. B. (08/06/13)

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